quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Festival do Peixe deve reunir 450 pessoas em Fortaleza dos Valos

A comunidade de esquina Gaúcha, juntamente com a Secretaria Municipal de Agricultura e a Emater de Fortaleza dos Valos, já está definindo detalhes para a 9ª edição municipal e 4ª regional do festival do peixe. O evento será no dia 26 de setembro no ginásio da comunidade Esquina Gaúcha. De acordo com Mário Nowicki, técnico agrícola da Emater, na próxima terça-feira será realizado uma reunião para definir os detalhes do evento.
Ele destaca ainda, que os interessados em adquirir os ingressos devem se antecipar e entrar em contato com os promotores do evento a partir da próxima semana uma vez que o número é limitado levando-se em conta a estrutura física do local.
Dois produtores da comunidade serão responsáveis pelos cerca de 600 quilos de peixe vivo e também pelo filé. Serão apresentadas 11 variedades gastronômicas tendo o peixe como foco principal.
O incentivo à piscicultura está sendo abordado há bastante tempo no município de Fortaleza dos Valos. De acordo com o Nowicki hoje, o número de propriedades que investe na área está entre 150 a 170. No entanto, 99% dos produtores investem apenas para consumo próprio garantindo com o açude um reservatório de água. “São poucos aqueles que veem na piscicultura uma segunda fonte de renda.”
“Nosso objetivo inicial era de incentivar o ingresso do peixe no cardápio familiar. Com o aumento do número de participantes no programa ocorreu a sobra do peixe e a realização da feira do peixe vivo. Além disso, a comunidade de Esquina Gaúcha abraçou este evento que há quatro edições tem cunho regional em função da participação de toda região.”
Para Nowicki a ampliação do número de participantes está diretamente relacionada à qualidade do cardápio oferecido e ao empenho dos organizadores do evento.
Outro aspecto importante destacado pelo técnico agrícola se refere ao potencial existente no município. De acordo com ele, a piscicultura pode se transformar numa importante fonte de renda, no entanto, são necessárias alterações em relação à cadeia produtiva, principalmente no que se refere à oferta, incentivando o consumo. Além disso, outra questão se refere à atual legislação que é bastante rigorosa. O passo inicial já está sendo dado pela Emater que está buscando se adequar às exigências para que os piscicultores possam comercializar seu excedente na Casa do Produtor.

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