quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Polícia Civil desvenda caso da mulher encontrada dentro de uma sacola em córrego


Depois de um intenso trabalho de investigação a 2ª DP de Cruz Alta desvendou o homicídio de Denise Machado, 31 anos, encontrada morta dentro de uma sacola de viagem em um córrego da cidade no dia 14 de setembro.
O suspeito, de 54 anos, conhecido pela alcunha de Gaúcho, está preso desde quarta-feira à tarde. De acordo com o delegado Ayrton Martins, ele já possuía antecedentes criminais por ter efetuado um roubo e esfaqueado a vítima na altura do pescoço.
O delegado destacou a importante participação do Ministério Público e do Poder Judiciário, bem como a competência e empenho da equipe da 2ª DP para solucionar o caso em curto espaço de tempo.
O corpo foi encontrado na segunda-feira, mas a vítima pode ter sido morta ainda no sábado. Uma testemunha chave, que está sendo mantida sob sigilo,
forneceu importantes informações que levaram à solução do caso. A polícia se empenhou em refazer todos os passos da vítima antes da sua morte.
Vítima e suspeito já se conheciam e, inicialmente, o motivo para o crime pode ter sido o fato de a vítima ter furtado alguns pertences do suspeito numa ocasião em que ambos tiveram um encontro, no entanto isso ainda está sendo apurado.
Denise era natural de Cruz Alta, mas há nove anos, morava em Ibirubá. Ela foi morta asfixiada com uma corda. Posteriormente teve o corpo amarrado, em posição fetal, enrolado em dois lençóis e colocado dentro de uma sacola de viagem que foi jogada dentro do córrego no Bairro Santo Antônio.
Na casa do suspeito a polícia encontrou uma colcha que, aparentemente, faz jogo com um dos lençóis que envolviam o corpo da vítima o que deverá ser confirmado pela perícia.

Drogas podem ter levado ao desfecho trágico
Denise deixou três filhos e a família acredita que o seu envolvimento com drogas pode ter causado sua morte. A mãe, Vera Terezinha Machado conta que fez o possível para afastar a filha das drogas. “Ela chegou a ser internada por duas vezes em Três Passos e depois em Nonoai”.
No entanto, a vítima tinha recaídas e muitas vezes nem mesmo os familiares conseguiam saber do paradeiro de Denise. “Não sabíamos com quem ela estava envolvida e às vezes nem conseguíamos localizá-la”.


Jornalista Eliete Peixoto

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